Alguns arquitetos e decoradores, desenvolvem um padrão de trabalho bem parecidos em relação ao contexto de sofisticação de móveis e objetos de decoração. Em sua função específica, ambos procuram ilustrar de maneira bem pessoal e quase que egoísta, os padrões básicos da decoração universal para seus gostos e opiniões próprias. É comum ver ( ouvir ), um decorador ou arquiteto impondo seu ponto de vista a um cliente sem se importar com o gosto pessoal do mesmo. Quando o cliente procura dar sua opinião em relação ao trabalho que está sendo feito para ele, é como se o profissional se sentisse humilhado, ameaçado, deixando bem claro para o seu cliente que ali, a opinião que vai valer é só e unicamente a dele, o arquiteto/decorador. É comum ver clientes frustrados com seu desejo reprimido por o profissional que o mesmo contratou para fazer um serviço, esquecendo que é ele quem paga e bem pago por sinal, pelo trabalho. Tantas vezes o cliente tem um objeto que é de auto estima para ele, e é rapidamente desprezado pelo profissional contratado. Quando o arquiteto é realmente profissional e impessoal, é normal ter um cliente satisfeito e orgulhoso por ter conservado um objeto que lhe é caro e de valor sentimental. O contexto de sofisticação de móveis e objetos de decoração, ressalta a necessidade de transformar ambientes e objetos em um universo mágico onde o visual causa ao observador, primário, um bem estar momentâneo e um desejo de desfrutar da beleza de cada detalhe dos ambientes, sofisticados. O arquiteto/decorador, tem o dom de ver a cena pronta, como um diretor cinematográfico vê a sua obra pronta antes de ela existir. Esse dom, essa magia, transforma o contexto da sofisticação de móveis em um verdadeiro show de beleza e praticidade, onde os dois lados devem se sentir orgulhosos e realizados ao fim de cada trabalho pronto.
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